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  • A MORTE NÃO É PRIORITÁRIA ∙ BIOGRAFIA DE MANOEL DE OLIVEIRA ∙ PAULO JOSÉ MIRANDA
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A MORTE NÃO É PRIORITÁRIA ∙ BIOGRAFIA DE MANOEL DE OLIVEIRA ∙ PAULO JOSÉ MIRANDA

19,90 €  
IVA incluído

A MORTE NÃO É PRIORITÁRIA • BIOGRAFIA DE MANOEL DE OLIVEIRA • Paulo José Miranda • 2019 Contraponto 583 pgs • Lançamento dia 23 de Setembro de 2019, às 18.30 na Cinemateca, com a presença do autor, do editor Rui Couceiro, de José Manuel Costa & Gonçalo M. Tavares • PVP 19,90€ • Linha de Sombra.

“É a primeira vez Manoel de Oliveira irá filmar um argumento que escreveu, ao invés de fazer uma adaptação de um conto, romance ou peça de teatro. Já tinha escrito vários argumentos, que acabaram por nunca serem realizados, mas desta feita o projecto iria concretizar-se. Um argumento alicerçado na História de Portugal, no NON do «Sermão da Terceira Quarta-Feira da Quaresma», do Padre António Vieira, e na imprecação do Velho do Restelo n’OS LUSÍADAS, de Luís Vaz de Camões: «Ó glória de mandar, ó vã cobiça/desta glória a que chamamos Fama.» Mas, em Oliveira, não é a cobiça que é vã, mas a glória de mandar. Esta alteração é desde logo uma indicação para toda a leitura do filme, que é marcado pelo seu fantástico início, que se tornou clássico e uma das imagens de marca do realizador, o famoso travelling de mais de dois minutos à volta de um embondeiro. Circular como a própria palavra non. Logo no início – embora ainda não se possa saber são traçados a figura geométrica que nos cabe e o caminho que nos é possível fazer. Estamos fechados em nós mesmos, no que criamos e no que fomos criados, e iremos voltar ao nada de onde viemos. Terrível é a palavra non, (...) Em Portugal o filme foi muito mal recebido, acusado de primarismo histórico, de um didactismo serôdio. Mas em França Jean-Luc Godard e Serge Daney afirmaram que NON é um dos grandes filmes de todos os tempos, um opus magnum. Que realizador, que país escolheria as suas maiores derrotas para filmar? Que realizador teria a coragem de pôr o seu próprio país frente a frente com as suas ilusões.”


NON OU A VÃ GLÓRIA DE MANDAR, Paulo José Miranda