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  • Capa de livro preto com texto e imagem em preto e branco e letras cor-de-rosa.
  • Fotografias impressas com cenas de pessoas ao ar livre e arbustos verdes
  • Mão a fazer gesto com estrada e camião-transportador de veículos ao fundo
  • Pessoa com mochila em estrada ao entardecer com postes circulares no fundo
  • Câmara fotográfica antiga em tripé com tecido preto e mulher operando-a, gato branco numa cadeira e asas decorativas na parede
  • Mulher com blusa branca e preta junto a equipamento técnico metálico antigo

AGNÈS VARDA – LUZ E SOMBRA / LIGHT AND SHADOW

39,90 €
IVA incluído.

AGNÈS VARDA – LUZ E SOMBRA / LIGHT AND SHADOW • 2022 Serralves 300 pgs • Concepção de António Preto • Textos Rosalie Varda, Ricardo Vieira Lisboa, Raymond Bellour, Nathalie Mauffrey, Claude Murcia & Etc. • Conversa com Manoel de Oliveira • Entrevista com Hans Ulrich Obrist • Design de Joana Machado • PVP 39,90€ • Linha de Sombra • Cinemateca. 

“Pode Mona [Sandrine Bonnaire] ser ajudada? Como colmatar esta fenda entre sociedade civilizada, e as suas margens? Como aceitar o outro naquilo em que não nos assemelha? Quinze anos mais tarde, Agnès Varda realiza LES GLANEURS ET LA GLANEUSE, um documentário «subjectivo» que põe em evidência os seres e as coisas descartados por essa mesma sociedade civilizada. O tom sombrio de SANS TOIT NI LOI dá lugar a tom lúdico e jovial. O filme obedece a um princípio de mobilidade espacial – uma errância concertada – ligada à busca/investigação de Varda: mostrar as prácticas ancestrais de restolhar e respigar que, por força das imposições do consumismo e das suas normas aberrantes (por exemplo, formato e aparência dos frutos) se tornaram sinais de uma sociedade insalubre e absurda. Varda percorre a França de carro e a pé com câmara na mão. Multiplicam-se os encontros e os achados. Alguns respiram ou restolham por prazer, pelo gosto da economia ou por aversão ao esbanjamento, Outros recolhem por necessidade, os acidentes de vida a isso os forçam – dramas pessoais, desemprego, alcoolismo, solidão... (…) A estrutura, aparentemente espontânea do relato guiado pela vagabundagem organizada pela cineasta, oferece, pela sua plasticidade – à semelhança da sua estrutura episódica –, um campo imenso de possíveis encontros inéditos, uma cadeia frutífera. Efectivamente, a montagem de LES GLANEURS ET LA GLANEUSE funciona como princípio de inclusão, como vector de uma ideia de alteridade.”


AGNÈS VARDA: ALTERIDADE, MARGINALIDADE, EXCLUSÃO, Claude Murcia