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  • IMAGENS APESAR DE TUDO • GEORGES DIDI-HUBERMAN

IMAGENS APESAR DE TUDO • GEORGES DIDI-HUBERMAN

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IMAGENS APESAR DE TUDO • Georges Didi-Huberman • 2020 PROYMAGO 272 pgs • Tradução de Vanessa Brito & João Pedro Cachopo • Tradução publicada pela editora KKYM / Proymago, dirigida por Marta Mestre, João Francisco Figueira e Vitor Silva • PVP 14€ • Linha de Sombra ► Cinemateca ◼︎

“Todo o acto de imagem é arrancado à impossível descrição de um real. Os artistas, em particular, recusam se vergar ao irrepresentável, embora conheçam - como quem quer que se tenha confrontado com a destruição do homem pelo homem - a sua experiência esvaziante. Fazem séries, montagens apesar de tudo: também sabem que os desastres são infinitamente multiplicáveis.

(…)

Hoje, existem pelo menos duas formas cinematográficas de dar a ver esta obsessão pela destruição dos judeus na Europa: Claude Lanzmann, no filme SHOAH, criou um tipo de montagem que traz de volta os rostos, os testemunhos e as próprias paisagens para um centro jamais atingido: montagem centrípeta, elogio da lentidão. É uma espécie de baixo contínuo que aprofunda as nove horas e meia que dura o seu filme. Já Jean-Luc Godard, nas HISTÓRIAS DO CINEMA, criou um tipo de montagem que põe em polvorosa os documentos, as citações, os excertos de filmes num espaço jamais preenchido: montagem centrífuga, elogio da velocidade. É uma espécie de grande fuga que dissemina o tempo das quatro horas e meia que dura o seu filme. Duas estéticas diferentes estão aqui em jogo, dois tipos de montagem, mas também duas éticas da relação, criada nestes filmes, entre imagem e história. Dois pensamentos, duas escritas, como se torna manifesto na publicação em volumes dos dois filmes, reconfigurados ao longo das páginas, como longuíssimos poemas.”

APESAR DA IMAGEM TODA, Georges Didi-Huberman