O ESTILO TRANSCENDENTAL NO CINEMA - OZU, BRESSON, DREYER ∙ PAUL SCHRADER
O ESTILO TRANSCENDENTAL NO CINEMA - OZU, BRESSON, DREYER ∙ Paul Schrader ∙ 2023 Edições 70 264 pgs∙ Lançamento na Cinemateca no dia 21 de abril, às 18h00 – com as presenças de Pedro Mexia e dos tradutores da versão, Salvato Teles de Menezes e Vasco Teles de Menezes - mostramos na sala de cinema UN CONDAMNÉ À MORT S’EST ECHAPPÉ, filme de Robert Bresson, um dos três realizadores abordados na edição original do livro (os outros dois eram Yasujiro Ozu e Carl Th. Dreyer). Nova versão de 2018 agora editada pelas Edições 70 • PVP 19,90€ • A Cinemateca Com A Linha de Sombra ∙ Cinemateca Portuguesa.
“Amamos sempre os filmes pelos quais nos apaixonámos pela primeira vez”
PAUL SCHRADER
“O que aconteceu ao estilo transcendental? O que na década de 1950 começou por ser cinema de arte e ensaio transformou-se na criatura multiforme a que chamamos «cinema transcendental». Bresson e Ozu, considerados esotéricos e lentos, são agora acessíveis quando comparados com os épicos de várias horas de Béla Tarr, Lav Diaz e Pedro Costa. A experiência numa sala de cinema para consumidores de arte e ensaio converteu-se em apresentações audiovisuais marginalizadas que são exibidas apenas em festivais de cinema e galerias de arte. O que aconteceu? Aconteceu Gilles Deleuze. E também Andrei Tarkovski. E o «slow cinema» não tardou. Em 1970, aos 24 anos de idade e quando ainda estudava cinema na UCLA, tive a temeridade de escrever e publicar um livro intitulado O ESTILO TRANSCENDENTAL NO CINEMA. Passados quarenta e cinco anos, dei por mim num painel na convenção anual da Society for Cinema and Media Studies que tinha por nome «Repensando o Estilo Transcendental: Novas Abordagens à Espiritualidade e Forma Cinematográfica.» Por isso comecei a repensar. O que me levou a escrever esse livro, em primeiro lugar, e será que a premissa nele contida ainda é válida quarenta e cinco anos depois?”
REPENSANDO O ESTILO TRANSCENDENTAL, Paul Schrader