TEMPO E NARRATIVA NO CINEMA DE MANOEL DE OLIVEIRA ∙ MARIA DO ROSÁRIO LUPI BELLO

TEMPO E NARRATIVA NO CINEMA DE MANOEL DE OLIVEIRA • Maria do Rosário Lupi Bello • 2022 Edições Tinta da China 332 pgs • Prefácio de Sérgio Dias Branco • Posfácio de Renata Soares Junqueira • Edição com patrocínio do CECC-UCL • PVP 18,90€ • Sessão A Cinemateca com a Linha de Sombra • Apresentação do livro no dia 24 de Fevereiro de 2023, às 18.00 na Livraria Linha de Sombra • Projecção do filme JE RENTRE À LA MAISON de Manoel de Oliveira às 19.30 na Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema.

“Era Serge Daney que falava de Manoel de Oliveira como uma árvore, plantada há muito tempo. Tinha em mente a árvore do início de NON, OU A VÃ GLÓRIA DE MANDAR (1990). Não sabemos se a câmara se aproxima dela, contemplando-a, ou se é atraída para ela, de forma inescapável. Talvez seja as duas coisas. Esta árvore, como imagem cristalizada do tempo e da história, é comentada nesta importante adição aos estudos sobre cinema de Oliveira escrita por Maria do Rosário Lupi Bello.”

PREFÁCIO, Sérgio Dias Branco

“Começamos por este filme – desordenando a sequência cronológica que, no geral, vamos seguir – dada a crucial importância que ele assume na globalidade da obra do realizador, o qual afirmou, como já foi sublinhado: “todo o meu trabalho seria incompleto se não tivesse feito o NON”. Parece-nos que o conceito que subjazem esta obra são decisivos para a compreensão da produção oliveiriana, tanto da sua gramática conceptual e formal quanto das suas motivações profundas, estéticas e existenciais.”

NON, OU A VÃ GLÓRIA DE MANDAR (1990): O SENTIDO DO TEMPO E DA HISTÓRIA, Maria do Rosário Lupi Bello